AQ10®

41.34

O biofungicida AQ10® contém esporos viáveis de Ampelomyces quisqualis estirpe AQ10®, um antagonista específico no combate a VÁRIAS espécies de OÍDIO, em vinha, cucurbitáceas, solanáceas, pequenos fruto e roseiras. Contrariamente ao enxofre, o AQ10® é eficaz a temperaturas abaixo dos 12°C e não provoca fitotoxicidade devido à sua especificidade de ação. O Ampelomyces quisqualis estirpe AQ10® parasita as formas hibernantes do oídio (cleistotecas), reduzindo sua quantidade durante o inverno. AQ10® é um instrumento fundamental nas estratégias de proteção das plantas, porque atenua a ocorrência de fenómenos de resistência nos fungos. Tem um modo de ação diferente dos fungicidas normalmente utilizados. Não tem LMR, é seguro para os insetos auxiliares e polinizadores e está autorizado para o Modo de Produção Biológico.

Para comprar e utilizar este produto necessita de ter Cartão de Aplicador de Produtos Fitofarmacêuticos válido (Lei n.º 26/2013 de 11 de abril).

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Embalagem: 30 gramas

AQ10® não tem efeito de choque por isso deve ser aplicado preventivamente ou quando são detetados os primeiros focos de oídio. AQ10® é um produto que atua por contacto e é eficaz contra todos os estados de desenvolvimento da doença.

Dependendo das condições climatéricas, efetuar no mínimo 2-3 aplicações com intervalos de 7-10 dias. As aplicações devem ser feitas nas horas mais frescas do dia. No caso da ocorrência de chuvas fortes imediatamente após a aplicação de AQ10®, é aconselhável repetir a sua aplicação.

Na aplicação de AQ10® é necessário garantir uma cobertura completa das áreas infetadas. Deve assegurar que o volume de calda tem a água necessária para molhar bem a planta. Recomenda-se sempre a adição de um molhante ao tratamento com o AQ10®.

Utilizar a dose mais elevada em condições de maior pressão da doença e no pleno desenvolvimento vegetativo da cultura.

PEPINO, ABOBORINHA (=COURGETTE), MELANCIA, MELOEIRO, ABÓBORA (ABÓBORA-ALMISCARADA, ABÓBORA-CABAÇA, ABÓBORA-CHILA, ABÓBORA-DO-CAMPO, ABÓBORA-MENINA, ABÓBORA-OLEÍFERA, ABÓBORA-PORQUEIRA)
(Ar livre + Estufa)
Tratar preventivamente, desde o início do desenvolvimento foliar até à colheita (BBCH 16 – 89) ou quando detetados os primeiros focos da doença.
DOSE: 35 – 70 g/ha
N.º máximo de aplicações: 12 | Intervalo de Segurança: 1 dia

ROSEIRA
(Ar livre + Estufa)
Tratar preventivamente, desde o início do desenvolvimento foliar até à colheita (BBCH 40 – 65) ou quando detetados os primeiros focos da doença.
DOSE: 35 – 70 g/ha
N.º máximo de aplicações: 12 | Intervalo de Segurança: 1 dia

VIDEIRA (UVA DE MESA E UVA PARA VINIFICAÇÃO)
Pode ser aplicado durante todo o ciclo cultural de forma preventiva ou quando detetados os primeiros focos da doença. Mas também depois da colheita. (BBCH 03-99). A aplicação de AQ10® durante a última fase do ciclo da videira ou mesmo em pós-colheita, permite a diminuição do inóculo de oídio para a campanha seguinte, parasitando as cleistotecas imaturas, que geralmente começam a aparecer a partir de agosto, dependendo da área geográfica e das condições climatéricas.
DOSE: 35 – 70 g/ha (uva para vinificação) | 50 – 70 g/ha (uva-de-mesa)
N.º máximo de aplicações: 12 | Intervalo de Segurança: 1 dia

MORANGUEIRO, FRAMBOESA, AMORA-SILVESTRE, MIRTILO-AZUL (=ARANDO-AZUL), MIRTILO-VERMELHO (=ARANDO-VERMELHO), GROSELHEIRA-VERMELHA, GROSELHEIRA-NEGRA, AMOREIRA
(Ar livre + Estufa)
Tratar preventivamente, desde o início do desenvolvimento foliar até à colheita (BBCH 14-89) ou quando detetados os primeiros focos da doença.
DOSE: 35 – 70 g/ha
N.º máximo de aplicações: 12 | Intervalo de Segurança: 1 dia

TOMATEIRO, BERINGELA, PIMENTEIRO, PIMENTEIRO-CAYENNE (=PIRI-PIRI; MALAGUETA)
(Ar livre + Estufa)
Tratar preventivamente, desde o início do desenvolvimento foliar até à colheita (BBCH 21 – 89) ou quando detetados os primeiros focos da doença.
DOSE: 35 – 70 g/ha
N.º máximo de aplicações: 12 | Intervalo de Segurança: 1 dia

Precauções Biológicas

AQ10® pode ser misturado no mesmo depósito de pulverização com a maioria dos inseticidas, acaricidas e fertilizantes (excluindo os com pH alto). É necessário ter especial atenção à mistura com os fungicidas, consulte a tabela de compatibilidade com outros produtos antes de realizar um tratamento em mistura.

No caso de misturar com outros produtos fitofarmacêuticos, deve ser respeitado o intervalo de segurança mais longo. Siga as instruções do rótulo.

Pode ser aplicado com a libertação de auxiliares.

Precauções Toxicológicas, Ecotoxicológicas e Ambientais

P102; P261; P262; P270; P501a; EUH210; EUH401; SP1; SPgPT1; SPgPT2; SPgPT3; SPgPT6; SPgPT6; SPo5; SPoPT2; SPoPT4; SPoPT5; SPoPT6; SPPT3

O fungo, agente causal do oídio, hiberna na forma de micélio (fase assexuada) e de cleistotecas (fase sexuada). Na primavera, quando as condições climáticas são favoráveis, temperatura superior a 15°C e humidade relativa superior a 25%, inicia-se o desenvolvimento do fungo, que pode ter origem tanto pela germinação do micélio hibernante, que esporula e produz os conídios, quer pela contaminação de ascósporos provenientes das cleistotecas. Sendo o oídio um ectoparasita, o micélio localiza-se no exterior dos tecidos vegetais, alimentando-se das células através dos haustórios, órgãos sugadores. Após a germinação do fungo, este dá origem à formação de conidióforos e conídios, dando início às infeções primárias e ciclos de infeções secundárias (aspeto pulverulento).

Os dias de grande humidade relativa (40-100%) contribuem para a formação de haustórios. Por outro lado, a presença e a incidência, de luz forte e direta, assim como das temperaturas acima dos 35°C inibem a germinação dos conídios, sendo estes favorecidos por uma luz difusa (dias com nevoeiro). O vento e operações culturais que originem a vibrações contribuem para a libertação e disseminação dos conídios.

AQ10® é fungicida microbiológico com esporos de Ampelomyces quisqualis estirpe AQ10®, um fungo parasita da família Dematiaceae, um antagonista biotrófico (alimenta-se das células do oídio). Esta estirpe foi isolada em Israel a partir da planta chá-da-arábia ou cafa (Catha edulis), não foi modificada geneticamente. Desde 2005, o Ampelomyces quisqualis é considerado um fungicida microbiológico a nível europeu.

Os esporos de Ampelomyces quisqualis são ativados no momento da preparação da calda, quando entra em contato com a água. Após a aplicação do AQ10®, os esporos germinam e parasitam os diferentes estados de desenvolvimento do oídio, ajudando a controlar e prevenir a doença na cultura. As hifas do oídio são parasitadas e acabam por morrer, o desenvolvimento da doença é bloqueado e travado. Como o AQ10® parasita também as formas hibernantes do oídio (micélio e cleistotecas), este fungicida microbiológico tem a capacidade de reduzir o inóculo para a campanha seguinte.

Descrição

O biofungicida AQ10® contém esporos viáveis de Ampelomyces quisqualis estirpe AQ10®, um antagonista específico no combate a VÁRIAS espécies de OÍDIO, em vinha, cucurbitáceas, solanáceas, pequenos fruto e roseiras. Contrariamente ao enxofre, o AQ10® é eficaz a temperaturas abaixo dos 12°C e não provoca fitotoxicidade devido à sua especificidade de ação. O Ampelomyces quisqualis estirpe AQ10® parasita as formas hibernantes do oídio (cleistotecas), reduzindo sua quantidade durante o inverno. AQ10® é um instrumento fundamental nas estratégias de proteção das plantas, porque atenua a ocorrência de fenómenos de resistência nos fungos. Tem um modo de ação diferente dos fungicidas normalmente utilizados. Não tem LMR, é seguro para os insetos auxiliares e polinizadores e está autorizado para o Modo de Produção Biológico.

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